PELA CONSCIÊNCIA AMPLA (um brinde!)
Eu procuro pelas notas de fragrância genuína
A exalar da consciência de todos os poderes!
Eu procuro por quem planta o alvorecer dum novo dia
De Homens iguais na primazia de justiça aos viveres.
Eu procuro a consciência a jazer pelas cidades
Gentes de todas idades, raças, crenças e convicções
Nas calçadas onde dorme a inconsciente frialdade
Dos Homens que na maldade brindam só destruições.
Eu procuro pelo branco, pelo negro, pelo índio
No amarelo do absinto eu nos brindo cidadãos
Dum poente em lusco-fusco de surrealidades:
Quebro a taça às insanidades derramadas pelo chão.
Então brindo à palavra que expresse a igualdade
De nascer em “berço esplêndido” como iguais em comunhão.