ENVAGELHO SEGUNDO SAMMAEL V [ANASTASIA]
V
“A mortandade se esconde na pele do cordeiro,
Que compassivo engorda à beira da expiação.
Nenhum destes haverá de berrar derradeiro,
Remoem os pecados de uma pretensa remissão.
Tu saberás a que vindes, não te assustes,
Dentre os homens que aqui vieram és o acólito.
Profeta vadio, saberás fingir à todos o embuste?
Não há corpo sacro, ou haverá futuro insólito.
Façamos brinde à prosoponeia de Ário,
Que santa indulgência haveria em ser bom?”
Então diz-me, gênio da ínfera cave,
Onde se encerrará o sermão mortuário?
“O carvão de teu suor é Apoliom,
Retorno e destino de todo o aldrave.”
VI
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Hernán I de Ariscadian - Evangelho Segundo Sammael