MINHA ESTRADA

No plano austero que ressoa ainda,

Na liça plana a revoar quimeras;

Sou eterno fecundante dessas heras,

Feito crástino nessa manhã infinda.

Em alto plano desse alvor que finda,

Figuras tenras a dizer quem eras...

Senão Deus, este Ser que me dera

A mão, qual seta nessa estrada linda.

Então sigo na estreita e tão comprida

Estrada, a minha própria e vasta vida,

Pra na chegada, ter meu regozijo.

Após ser recebido com amplexos,

Por ter dado a esta minha vida nexo,

Apesar dos momentos duros, rijos!

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 15/11/2017
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