MINHA ESTRADA
No plano austero que ressoa ainda,
Na liça plana a revoar quimeras;
Sou eterno fecundante dessas heras,
Feito crástino nessa manhã infinda.
Em alto plano desse alvor que finda,
Figuras tenras a dizer quem eras...
Senão Deus, este Ser que me dera
A mão, qual seta nessa estrada linda.
Então sigo na estreita e tão comprida
Estrada, a minha própria e vasta vida,
Pra na chegada, ter meu regozijo.
Após ser recebido com amplexos,
Por ter dado a esta minha vida nexo,
Apesar dos momentos duros, rijos!