ODE AOS LIXOS!
De todos os lixos da existência mundana
Migalhas dos ratos sob suas bancadas...
De toda ferida das vidas em sucatas!
O mais pútrido odor é a chaga desumana.
Dos pífios poderes que ditam sofreres!
Das mentiras arrogantes, ambições e vaidades
Do “alvo colarinho” em plenos fazeres...
Das tantas podridões via insanidades.
O fétido odor da esbórnia “de cima”
Cá embaixo faz dor nunca anestesiada!
No pulso emergente da fome que rima
Com tudo que morre ao léu das calçadas.
Dos tantos odores o que mais alucina:
O do lixo das drogas em vão diplomadas.