Cérebro limitado
Sei que alguma coisa o mundo quer me dizer
Porém, que acuidade de entender tenho eu?
Para incorporar tanta coisa ao meu saber
Ou mesmo sentir se o cérebro já se encheu?.
E nada sei como meus neurônios agem
Porquanto não os vejo nem sequer os sinto
Pois vou desfilando por esta paisagem
E não penso no cérebro e seu labirinto.
Prefiro, dos haveres do mundo, ser casto
Então minha ignorância robusta, confesso
Portanto nesta escuridão tosca me basto.
E pouco vou ligando para algum progresso
Mas entendo que não saber é mui nefasto
Neste fraco soneto que tão mal expresso.
Sei que alguma coisa o mundo quer me dizer
Porém, que acuidade de entender tenho eu?
Para incorporar tanta coisa ao meu saber
Ou mesmo sentir se o cérebro já se encheu?.
E nada sei como meus neurônios agem
Porquanto não os vejo nem sequer os sinto
Pois vou desfilando por esta paisagem
E não penso no cérebro e seu labirinto.
Prefiro, dos haveres do mundo, ser casto
Então minha ignorância robusta, confesso
Portanto nesta escuridão tosca me basto.
E pouco vou ligando para algum progresso
Mas entendo que não saber é mui nefasto
Neste fraco soneto que tão mal expresso.