ACALANTO DA ALMA

ACALANTO DA ALMA

Passa o vento e leva o meu canto,

que só é algum verso em melodia;

flui da alma que canta em pranto,

a emoção que lhe inspira poesia.

Retém o vento andejo, o encanto

da poesia que jamais será tardia;

no vento que uiva como acalanto

da alma que ressona na moradia.

Leva, vento, o meu canto poético,

e lança-o sobre a seara produtiva;

seja-o parnaso, moderno ou épico,

exala a fragrância da sempre-viva;

a nutrir a alma do passar do vento,

cujo canto, lhe poetiza o momento.

Escritor Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 11/11/2017
Reeditado em 16/05/2022
Código do texto: T6168709
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