Sussurro entre as frestas
Como numa doce canção
Correndo silenciosa em
Assombrados saraus mortos
Em outrora, ouço aqui por
Entre frestas, empoeiradas
E paradas de uma persiana,
O sussurro de lembranças
Iluminadas como benção
Na maldição desse negrume
Que rodeia esse casebre deserto
Do qual, cativo, fui liberto
Por absorver no peito, num
Amoroso abraço essa bela
Memória que me faz de novo viver.