À MEIA-HASTE O MEU ESTANDARTE
A meio-mastro pelo prometido engodo!
Pelo solo sem ter teto, pela vida a agonizar...
À meia- haste pela Pátria que é... de todos?
Todos juntos no sufoco de em vão acreditar!
À meia–haste a Bandeira desbotada...
Que em nódoas foi içada da sua cor original
E pelas matas cujas lamas rejeitadas
Ardem a dor no “fogo fátuo” do abandono infernal!
A meio- mastro pela infância abandonada!
Toda negligenciada que segue só a tremular
Lá no seu peito o coração hasteia ingênuo
À meio -mastro o contento de sonhar se sustentar.
À meia- haste meu estandarte da poesia
Noite é dia em alegoria!- só para me consolar.
Nota: um carinhoso poema em homenagem à excelência da velha Política Nacional