Nota quase sincera
Esconde o riso sóbrio atrás da cortesia
Afã sagrado que comunga d'alma
Salgando o choro, rouba-lhe a calma
Ao profanar da carne, sacra fantasia
A lisa corda que sua face invade
Sucinta noite leve de oração
Distantes cordas deste violão
Suplicam dela a ínfima saudade
Compõe-lhe humilde um verso quase mudo
Privado do toque
De alvo veludo
Notas agudas de um pranto silente
Querem-se cativas
Em sua mente.