DO MEU JEITO
Mauro Magalhães
Moleque, petulante e não afeito
Às ordens e ditames paternais.
Quando criança eu apanhei demais...!
Querendo fazer tudo do meu jeito.
Adolescente, nada era aceito!
Achando-me mais sábio que os demais,
Não me adunava às normas sociais,
Que não achasse, estavam do meu jeito!
Eis que um dia eu, já homem feito,
Senti no peito o fogo da paixão,
E te escolhi, pois eras do meu jeito!
Como um peixe voraz, vi insuspeito
O engodo no anzol e... desde então,
Passei a fazer tudo do teu jeito.
JNCGSP Porto Alegre, 31/10/2017