Um jardineiro revoltado.

Às flores diariamente são defloradas,

Sob justificativa vil, insana e acovardada.

De que a algo ou alguém devem pertencer.

E por todo o mundo começaram a murchar.

Algumas criaram espinhos para se defender,

Outras tantas sucumbiram perante a tristeza.

De não poderem mais brilhar, e deslumbrar.

Não com a liberdade que lhes é inerente.

Não sei o que são, porém não são gente,

Aqueles que ousam a uma flor machucar.

Então escrevo como jardineiro revoltado.

Pois vejo que nós pagaremos o pato,

E logo ficaremos sem o doce perfume.

Se não aprendermos às flores cultivar.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 02/11/2017
Reeditado em 08/03/2018
Código do texto: T6160076
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