Soneto - Sonhos mortos
Suas ilusões e sonhos estão mortos!
Nas regeladas e frias calçadas faz sua cama
Indumentárias corroídas e rotas acompanham
Seus passos indecisos e sem destino prévio.
Caminha na solidão da esperança que foge.
Alimenta-se das migalhas dos monturos
Seu destino imprevisível é falido e flutua
Na sensação do nada que ainda resta em seu dia.
Em sua pequenina cabeça e sem atinar razões
Vaga pelas metrópoles incendiadas de ódios
E da abstinência de olhos que não olham.
Para cenas e tramas que envolvem seu tino.
Seu pequenino corpo vai assim em debalde
Pelas vielas das ilusões que com vive ainda...