MEU PRIMEIRO AMOR

Chegou-me de repente e tão depressa,

Que me surpreendi num embaraço;

Num desejo ardente de um abraço,

No ponto em que a candura quase cessa.

E, como se eu morresse a cada passo,

Sem saber que doença era essa,

Tentei fugir, mas como quem tropeça,

Senti-me aprisionado em um laço;

E, então, como apoitado na emoção,

Perdi o bom remanso da razão,

Preso nos braços torpes da quimera.

E aquilo que eu não podia supor,

Agora sei que se chama amor,

Porém, sequer eu sabia o que era...

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 01/11/2017
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