SONETO À LÁ RAQUEL ORDONES

Nesses quatorze golpes venho agora,

Sem demora, compor este soneto;

E prometo não ser igual outrora;

Outra hora retorno ao velho gueto

Obsoleto onde sempre palmilho...

Meu filho hoje, esta esperiência nova,

Que comprova todo estro, todo brilho

Num exílio meu: estapafúrdia prova!

Uma sova hoje eu levo em cada verso,

(Um universo novo pra eu compor,)

Multicor nesse preto e branco: adverso.

O sucesso de tudo isso? O nome

E sobrenome desse primor?

Com louvor digo que é Raquel Ordones.

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 29/10/2017
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