Do(A)ção

Uma mão se distende e a outra nem sabe.

Desabe mundo, um sino nunca bate,

Rebate o coração, nele não cabe,

E babe na renúncia, no céu se ate.

Mate o apego, atitude, com ajuda,

Muda, mostre d’ alma seu quilate,

Remate com poesia, não iluda,

Escuda-se de amor, e se relate.

Desbarate o egoísmo, se desnude,

Amiúde: amor; música; trabalho,

É orvalho na flor; ou seja açude!

Virtude, é profundo do ser, valho.

Atalho para quem tem vida rude,

Plenitude do afeto sem ‘migalho’.

#ordonismo

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 27/10/2017
Reeditado em 27/10/2017
Código do texto: T6155076
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