Quero formar na terra um pandemônio
Quero formar na terra um pandemônio
Ver tudo o que eu amo sepultado
Eviscerar seus corpos como gados
E saciar minha sede de demônio
Edificar um macabro manicômio
Fazer do mundo vil e desgraçado
Quanto as carcaças dos sacrificados
Dar ao diabo como patrimônio
E sobre os gritos de dor e lamento
Vê-los partir como poeira ao vento
Vê-los caindo para o nunca mais
Nesse mar de sangue, nessa treva
Enquanto a escuridão se eleva
Coroasse o rei da falsa paz