_____ Vis ironias _____

Saudade de compor infindos versos!...

Tal qual escrevo mores melodias,

No decorrer da vida — em Fantasia,

Para enlutar as mágoas — qu’eu professo:

Confesso estar ciente, no Universo,

No inverso das demais vis ironias;

Que estruge num eco insano em demasia,

O mesmo que meneia o vil progresso!

E vejo u’a multidão — tal qual procela,

Brandir na imensidade — sem cultura,

Morrendo assim de amores, na aquarela!

Eu, hoje, aqui voltando — às tessituras...

Retrato o amor que sinto à mor donzela,

E sempre hei de engendrar essa ventura!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 26/10/2017
Reeditado em 03/01/2018
Código do texto: T6153769
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.