Flor, amor, e espinho

Esparramei-me ao teu corpo insano,

Como uma semente brotando em terra virgem.

Germinei como a um ramo profano,

Com elementos que se contradizem...

Que por sua vez cresce, tornando flor,

E dela as minhas cores que permutam

Com toda a intensidade de um amor,

De duas almas que por um objetivo lutam...

Lutam, quando esbarram na guerra,

Derramando o sentimento por terra

Quando lhe falta um carinho...

Pois quando lhe fere o espinho,

Que por vezes se esconde na flor,

E esquece sua identidade de amor...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 20/08/2007
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