QUANDO O UNIVERSO CABIA NO MEU VERSO
JB Xavier
Que restou do menino que já fui?
Onde estão minhas solenes intenções?
Construí só um castelo que hoje rui
Ao abalo incessante de emoções.
Remoinho ensandecido que hoje flui
Recordando-me meus altos torreões
E a lembrança ainda assim não diminui
O vazio destas vazias orações...
Com o dedo apontado ao firmamento
Qual antena que captora de esperança,
Vislumbrando o céu azul por um momento,
Ao longínquo mais vazio deste universo
Vai lembrando dos meus tempos de criança
Em que todo ele cabia no meu verso...
* * *
JB Xavier
Que restou do menino que já fui?
Onde estão minhas solenes intenções?
Construí só um castelo que hoje rui
Ao abalo incessante de emoções.
Remoinho ensandecido que hoje flui
Recordando-me meus altos torreões
E a lembrança ainda assim não diminui
O vazio destas vazias orações...
Com o dedo apontado ao firmamento
Qual antena que captora de esperança,
Vislumbrando o céu azul por um momento,
Ao longínquo mais vazio deste universo
Vai lembrando dos meus tempos de criança
Em que todo ele cabia no meu verso...
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