Temida sina...
Soneto inspirado no soneto Meu Tempo de Morrer de autoria
do Poeta Carioca.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6148269
Segue a vida, janeiro a janeiro
nessa implacável e cruel rotina
de encontro a morte, temida sina,
caminhar definitivo e certeiro...
O tempo se esvai e é tão ligeiro,
nem sempre me favoreceu o clima,
o sorrir foi curto, curta a rima,
nem sempre o poema foi alcoviteiro...
Por vezes foi tamanha amargura
mesmo estando de Deus a procura,
não tem sido fácil sobreviver...
E nesse andar plangente e sem cura,
aceitei e não julgo ser loucura,
me curvar ao meu tempo de morrer...
(ania)
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Obrigada poeta Fernando pela magistral interação!!!
POR UM FIO I
Queres morrer, talvez um desafio,
Quiçá, apenas, pensamento torto,
Daquela que chegou tão logo ao porto,
Deixando a vida ir-se por um fio.
Queres morrer, num breve assovio,
Por entre os frutos secos de um horto,
Portanto é confirmar qual vivo/morto,
Na lágrima que escorre como um rio.
Queres morres, porquê, perca de tempo,
Morrer será somente um passatempo,
Do ser que acredita ter morrido.
No descarrego da última hora,
Percebo que pensar em ir-se embora,
É totalmente um tempo perdido.
(fcunha lima)
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Obrigada poeta Jota Garcia pelo precioso mimo, amei!!!
"Curta a rima?" é quase pecado,
No mínimo uma ingratidão.
Curta a rima, dom que te foi dado,
Um bem que recebeste de montão.
(Jota Garcia)
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Profundamente comovida, te agradeço pelo carinhoso mimo,
poeta Fernando...muito obrigada, amei!!!
COLEÇÃO DE AMOR E DE STENT
A moça coleciona poesia,
Agora diz acumular stent,
É uma coleção bem diferente,
Esta que traz no peito a nossa Ania.
Está de volta, me traz alegria,
Tão logo volte pro meio da gente,
Deixou meu coração também contente,
Meu peito já não tem mais agonia.
Estero que ele agora no seu peito,
Ao bater forte me deixe satisfeito,
Sem mais taquicardia e sem ter dor.
Este teu consolidado coração,
Agora tem mais uma coleção,
Te dou uma coleção de amor.
(fcunha lima)
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Poeta James Assaf obrigada pelo precioso mimo!
Belezas similares: Poética:
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte
Outros que contem
Passo por passo
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
Meu tempo é quando (Vinicius de Moraes).
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Obrigada poeta Fernando por mais este precioso soneto!
SAUDADE DA AUSÊNCIA
Saudade louca esta que transcende,
Que ultrapassa vidas de amores,
De alegrias e de imensas dores,
Saudade que ainda se acende.
Saudade que no hoje inda pretende,
Continuar com todas nossas cores,
Para lembrar antigos dissabores,
E cuja causa agora não se entende.
Esta saudade vive das ausências,
Nos pensamentos das nossas querências.
Ou da tristeza que ainda existe.
Quem quiser ache boa esta saudade,
Que se reveste assim de amizade,
Mas que me deixa só e muito triste.
(fcunha lima)