No meu rascunho
Fazer amor no papel
Com minha caneta em punho
Minhas sensações ao léu
É reverenciar-te no meu rascunho .
Dançar na rima envaidecida
Da prosopopéia, uma dor
De estar embevecida
Com o encanto do teu (pouco) pudor
E nesse movimento incessante
De cada palavra, um ardor
Que me consome como amante
Te vejo em toda insanidade
Com descabido amor
Que trás em si a diversidade.