Eu não nasci do agora, o meu tempo é distante!
Bem sei do preconceito e da sombra da morte
E da terra tão seca e da sede constante
Tremi no terremoto, e só quero o meu forte...
Eu trago em mim a fome, e a íris suplicante!
Venho da Chernobyl, fui salvo pela sorte...
Eu vi sangue dos meus... Triste fuga constante
Eu sou refugiado, eu fiquei sem um norte!
Eu não tenho meu lar, e só resta a memória
Vivo em busca da paz, e é tão longa esta história!
Sofri na escravidão, sou a diversidade!
Escapei do tornado e vi tanta aflição
Eu não nasci do agora e esta terra é meu chão
Sempre fujo da guerra, eu sou a humanidade!
Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados
Poema registrado na Biblioteca Nacional
São Paulo - Brasil
22/10/2017 ás 9:56 horas
Já em vídeo no meu canal de Youtube,
procure com estas palavras:
Sou a Humanidade - Soneto Alexandrino
São Paulo - Brasil
22/10/2017 ás 9:56 horas
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