... poetastro na mata de Matusalém
Neste uni-Versus de tantos tolos sou um mero tolo metido a escrever meras tolices, nada mais!!!
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Gilberto Oliveira - - - - - - - - - ##
Poeta... bicho-sem-pé-nem-cabeça
Napalm da mão, ave-bomba todo dia,
A detonar os muros da abadia...
Na espreita que Matusalém o esqueça.
Surge enfim, vil versejar sem valia
Por incrível que tal cousa pareça...
Corre Coralina o conde e a condessa
No pasquim-de-fogo que o cavalo lia.
Livrai-nos dos olhares da medusa
Jamais, os mitos à fugacidade...
Ou bulimia na bula da musa!
Entre musas e mitos só cabelos
Pois há pios de piolhos na cidade...
Oh! Cabedelo cidade modelo!
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Chega mais Fhera! Mas cuidado, nem todo bicho verde dentro da mata é papagaio. Rsrss... és uma honra recebê-lo no meu penhasco, o palco é todo seu meu irmão!
*** REFLEXÕES NO MEIO DA MATA ***
Perpendicular vamos nessa senda
Observando rudezas pela escrita
Por falha, que das almas vão, subscrita;
Eis o borrado fútil de uma lenda!
Pela calada letra manuscrita,
A mão do "polvo" erige e se remenda,
Cavando com o pé a própria fenda
Feito um antídoto à amargura estrita!
Volta e meia ao redor de si, na mata,
Avisa o gênio que então sai da lata
Sobre os doridos males a ocorrer...
... Assim, na teimosia de um primata,
De enxada ao ombro, pseudo diplomata,
Constrói o próprio túmulo do Ser!
- - - - - - - - - Eis que, mui respeitosamente, aterrisso (de asa-delta, é claro! Rsrs), em prol de disseminar tais reflexões de mais um sonetaço seu, meu grande amigo e Poeta Maior de Caicó. Isto posto, meu amigo, abraço-te forte. Avante, Fera!!
______________________________ Poeta Carioca 21/10/17 ________
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Nota-se realmente que isto não é um soneto cara Yeyé Braga, entretanto, és uma bela cutucada filosófica! Pois sabemos, Bicho que não é poeta bom sujeito não é. Rsrss... Me engana que eu gosto nobre poetisa, o palco é todo seu minha amiga!
*** A SAGA DO BICHO POETA ***
Bicho poeta sem cabeça,nem pé
Pensando no dilúvio desta vida
Esqueceu a hora marcada da partida
Acabou perdendo a arca de Noé
Descendente do Grã Matusalém
Sem nenhum direito a longevidade
Relega os mitos todos à saudade
Já que nunca teve nenhum vintém
Então resolveu olhar para a Medusa
Pensando que ela fosse grande achado
Enquanto ele procurava sua Musa
E assim terminou seu breve reinado
Apaixonou-se pelo olhar errado
E acabou sendo em pedra transformado
- - - - - - - - - Nobre Poeta, o texto apesar de estar no formato de soneto, não é soneto. É uma simples inspiração que surgiu diante do teu magnífico soneto. Abraço, Mestre Alado.
_________________________________ Yeyé Braga 22/10/17 ______
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Não tem jeito Norma Aparecida! A cada dia uma nova mata pra desvendarmos com seus estranhos e estranhares. Grato pela presença, abraços nobre poetisa!
*** BICHO AMALUCADO ***
Poeta a arte de querer ser
Vive em profunda percepção
Além da força do coração
Poeta gosta mesmo é de viver...
Cada poeta tem a sua razão
Que até nós desconhecemos
Nas rimas nós aprofundemos
Levando a poesia ao coração
Por ter livre pensamento
Poeta é um bicho amalucado
E não perde um momento...
É também um grande sofredor
Por captar todas dores do mundo
Mas vive correndo atrás do amor...
_____________________________ Norma Aparecida 24/10/17 ______
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Haja bixus esquizitus nas veredas do Parnaso minha cara Mardielli! Rsrss... Eis o palco a seu dispor, grato pela força nobre poetisa!
Bicho esquisito é poeta...
Se arma num improviso sem pé e sem cabeça
Joga com as letras seguindo numa boa,
Enquanto vai fingindo nada entender.
E se arrisca no calembur onde é o tal...
Esse jogo de palavras, trocado por encomenda
Até matusalém vira versos na surdina,
Entretanto, nem a medusa escapa dessa insolência.
- - - - - - - - - Olha aí meu amigo poeta alado, vim te ler, já estava com muitas saudades... ando devagar, sem tempo mesmo!! Abração amigo
____________________________________ Mardielli 27/10/17 ______
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