Meu eu interior
Amargo viver no escuro
Escondendo dentro cá
Sentimento atroz e duro
Dor que corta, faz sangrar
Choro seco, angustiado
Rasga o peito, reprimido
Veneno transfigurado
Assassino comedido
Solitário entre tantos
Invisível aos olhares
Tomado por desencantos
Dores frias e perversas
Afogo-me nos pesares
No silêncio que conversa