POR DE ACORDO
Avenho esse templo soberano,
Porquanto, ajustar a potestade,
Soberania há: embaixo desses panos,
Por de acordo, essa tua mera vontade!
Inda há esperança nos teus planos,
Esvair-se em tu'alma a tempestade,
À deriva e o naufrágio, n'alma engano,
Sofomania não a faz u'a majestade!
Porém, joga p'ro alto o araque,
Ele inebria e a deixa inconsequente,
Inda bem que o teu forte não é craque!
Fermosa tu mulher exuberante,
C'o astúcia como sempre aguenta o baque,
Tá hoje de boa? Tô aqui: toca o berrante!