A poesia faz bailar as letras
Borboleta ao vento qual bolero,
Esmero, carimbó, saia, veneta,
Careta d’um funk, nem enumero,
Severo balé, passo, silhueta!
Letra que valsa em versos; destempero,
Libero a mente, sambo em etiqueta,
É cagueta entrelinha, em salsa espero,
Lero com frevo, linhas, pirueta.
Sineta pagodeia, em xote impero.
E reintero com verbo ‘break’, baqueta,
Faceta de forró; zumba; eu exagero.
Quero tango em poema violeta,
Greta d’alma dança, não pondero,
É vero: jaz-me jazz, rege a caneta.
#ordonismo
Uberlândia MG
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