Ao meu pai, Amaro Dias

Esse velho poeta de boné

Com oitenta e três anos de idade

Cantador desde a tenra mocidade

Homem forte, de fibra, amor e fé

Sua boa memória lembra até

Das cantigas mais longas com saudade

Se eu chegar como ele a essa idade

Quero ser o exemplo que ele é

Se o destino cobrar que eu seja alguém

Quero ser um poeta assim também

Mas um velho tão bom assim é raro

Mas, se alguém eu tiver que parecer

E tiver o direito de escolher

Quero me parecer com Seu Amaro!

Clécio Dias
Enviado por Clécio Dias em 16/10/2017
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