Leves Lembranças
Na solidão o desespero vem
E põe-se a beliscar a alma,
Que toda abatida não reage;
Simplesmente pende como palma.
Deixa juntar aos outros traumas,
Enquanto lentamente se definha.
Lágrimas silenciosas rolam na face,
As poucas lágrimas que ainda tinha.
Em pensamento lamenta a sorte,
A boca sussurra e pede a morte;
Pois em si já não há esperanças.
Se quer reconhece quem lhe visita,
Há momentos que em nada acredita;
Resta-lhe apenas leves lembranças!