Leves Lembranças

Na solidão o desespero vem

E põe-se a beliscar a alma,

Que toda abatida não reage;

Simplesmente pende como palma.

Deixa juntar aos outros traumas,

Enquanto lentamente se definha.

Lágrimas silenciosas rolam na face,

As poucas lágrimas que ainda tinha.

Em pensamento lamenta a sorte,

A boca sussurra e pede a morte;

Pois em si já não há esperanças.

Se quer reconhece quem lhe visita,

Há momentos que em nada acredita;

Resta-lhe apenas leves lembranças!

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 16/10/2017
Reeditado em 16/10/2017
Código do texto: T6143877
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