Estilhaços...
Sei que, de duas partes sou uma,
De um tempo que fomos inteiros,
Restando- nos aqui coisa alguma,
Partiu-se bem ao meio o vidreiro.
E a parte do todo que hoje somos,
Juntando, colando agora de novo,
E no espelho riria do que já fomos,
Resto retalhado do cruel abandono.
Somos iguais, também diferentes,
Nós amamos demais um ao outro,
Sem nunca pensar antes na gente.
Fazemos parte daqueles estilhaços,
Que a vida se encarregou de tirar,
De nós... um do outro, dos braços.
Sei que, de duas partes sou uma,
De um tempo que fomos inteiros,
Restando- nos aqui coisa alguma,
Partiu-se bem ao meio o vidreiro.
E a parte do todo que hoje somos,
Juntando, colando agora de novo,
E no espelho riria do que já fomos,
Resto retalhado do cruel abandono.
Somos iguais, também diferentes,
Nós amamos demais um ao outro,
Sem nunca pensar antes na gente.
Fazemos parte daqueles estilhaços,
Que a vida se encarregou de tirar,
De nós... um do outro, dos braços.