NÃO SEI AMAR!
NÃO SEI AMAR
No remanso dos pensamentos fluidos
Na fímbria da madrugada sem luar,
Em meio à névoa, fico a meditar:
“Ouvidos moucos não ouvem ruídos.”
Meu “core” incendeia, insiste em queimar
Aos “veros amigos”, não dei ouvidos,
Alertando que o amor tem seus perigos:
"O sofrimento é de quem quer amar."
Não ouvi sequer os sábios zumbidos
Que insistiam o coração alertar:
“Pare! Pense nos teus entes queridos...”
Matei por ciúme... Estou a penar
Nesta prisão... Vejo os sonhos perdidos
Na névoa da vida.. .- Não sei amar!