OH! ALMA CONCRETA QUE TEIMA EM SE FAZER DISCRETA
Há no seu olhar pairar de cinzas,
Sobre fortes vestígios do passado,
As ruínas reconstruem-se lado -a -lado,
Como fénix renascendo das tristezas.
As lembranças ressurgem no diário,
Destemido valor sendo revelado,
Aprisionando o espirito antiquado,
À velha pedra do rosário.
Aprisionou-se a alma concreta,
Que teimou-se em se fazer discreta,
Nas grades que mesmo fez.
E aquela alma contrita,
há muito tempo se ver aflita,
Nas grades que o mesmo fez!