O vermelho do amanhecer
Passei a madrugada escrevendo e não dormi.
Ando à escrever em demasiado voraz.
Horas passam, sem que eu perceba ao sucumbir.
Inebriaste um clarão, em término da madrugada atrás.
Então, evadiu-se a escura noite serena velozmente.
Ouvindo o tic-tac do relógio cuco, igual às pulsações.
Minhas pálpebras abrem e fecham suavemente.
Em seguimentos e por instantes são feito às emoções.
Não temos o controle das intrínsecas que vão ao suceder.
D'entre escrever e mergulhar em um sono profundamente.
A bela janela convida-me, em algo à acontecer.
Embevecido o sono surge, na influência singela em me conhecer.
Estais tão resplandecente, adentrar-me suavemente.
O vermelho do amanhecer.