AOS CRÍTICOS
Meu Deus, disseram que sou poetinha,
Que tenho praticado versos tortos,
E que todos meus versos nascem mortos!
Ridicularizaram essa minha...
Oh, meu Deus, tantos têm... Também tinha
Chegado tão feliz a tantos portos!
E, mesmo assim, sequer eu me comporto:
Pro inferno, quem achar que sou “inha”!
Não faço versos para vós acharem,
E, nem ao poema meu, propalarem
Esses conceitos pífios e sem nexos!
Se faço versos, e com eles comovo,
É pra alegrar assim o meu povo!
Eu faço versos sem nenhum complexo.