MANDAMENTOS DOS AMORES - Poesia Nº 59 do meu 5º livro "Resgate"
Ó saudade, que tanto me socorre
Em lágrimas, uma a uma, feito a dor,
Como a pena d’um poeta trovador
Aos versos, que de si mesmo se escorre!
Se em tintas, o meu choro, os papéis borre,
Vou tentando não ser eu sofredor,
Nem de certo, o tal homem cantador,
Que em seu peito parece que até morre!
Mas não tem jeito, pois muitas vontades
De se entristecer por esses momentos,
São coisas de amor, que passam de idades...
E a quem o coração tem mandamentos,
(Podem ser muitos) por sinceridades,
Sou lei das paixões dos meus sentimentos!
Eduardo Eugênio Batista
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