ETERNA MADRUGADA
Ah, aquelas nossas madrugadas,
Que se iam com tamanha brevidade,
Que os sonhos moldavam-se à realidade
E o sono tinha as horas contadas...
Ah, não fosse a minha ingenuidade;
As minhas aventuras infundadas...
No afã de descobrir novas estradas,
Eu me perdi nos becos da saudade...
E, ao não dar ao amor justo desvelo,
Os sonhos findaram-se em pesadelo
E as noites nesta eterna madrugada,
Que passo a maldizer sua partida,
Pois descobri que você é a minha vida
E que a vida sem você não é mais nada!