ETERNA MADRUGADA

Ah, aquelas nossas madrugadas,

Que se iam com tamanha brevidade,

Que os sonhos moldavam-se à realidade

E o sono tinha as horas contadas...

Ah, não fosse a minha ingenuidade;

As minhas aventuras infundadas...

No afã de descobrir novas estradas,

Eu me perdi nos becos da saudade...

E, ao não dar ao amor justo desvelo,

Os sonhos findaram-se em pesadelo

E as noites nesta eterna madrugada,

Que passo a maldizer sua partida,

Pois descobri que você é a minha vida

E que a vida sem você não é mais nada!

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 14/10/2017
Reeditado em 23/10/2017
Código do texto: T6142163
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