...cafajestes do Recanto
Deu-se numa sexta-treze na madruga
No vago vilarejo, o Recanto do Preá!
Por lá, espirros duma jararaca má...
Soltando gosma que nos bichos gruda.
Ora, não há epopeia tão torpe assim
Desde a diáspora das serpes no éden,
Ali, roupas aos trapos inda fedem...
Deveras, até o novo capote de Caim.
Cada cafajeste catando seu amianto
Mesmo que seja parco o minério...
Apesar das tolas teorias do espanto.
Em suma: insumos dum fato verídico
Está na escriba oficial do império...
Dizei leitor, há algum mal-entendido?
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Claro que há um malentendido! Vos explico: cá no ermo onde resido realmente há uma comunidade com este belo nome: Recanto do Preá, diz-se que também há mui jararaca por lá, então numa sexta 13 resolvi homenageá-la, entretanto convenhamos, caso haja alguma semelhança com "alguns Recantos" que já conhecemos, acreditai é mera coincidência. Outra, deixemos os pobres cafajestes em paz... ora somos todos pecadores. Como diria Ferreira Gullar, "a poesia tem que causar espanto, do contrário vira receita de remédio" Será nobres amigos? Rsrs..
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Vamos lá Lilian! Para os cafajestes o mundo sempre será uma festa... será nobre poetisa? Rsrss... grato pela força, fique à vontade na praça central, abraços!
Nos vales e mares onde há
Ordinária e vã interpretação
Incautos crêem na boa fé
São vítimas de conspurcação
Fervilhando está o mundo
Ainda haverá a tal depuração?
- - - - - - - - - - - Bom final de semana. Abraços - Lilian Vargas 14/10/17.
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Danou-se Erivas! Agora a cousa virou o clube dos cafajestes. Rsrss... Ora tudo pela amizade, pela arte e assim vamos deixando nossas pegadas poéticas neste paço. Grato pela força!
Há Cantos e cantos!
Recantos e recantos!
Recantos tantos!
Tantos recantos!
Recanto das flores
Onde os colibris fazem festas
Recanto das letras
Onde cantam os poetas
Recanto das dores
Onde rezam os profetas.
Descobri outros recantos:
_ Um tal Recanto do Preá!
Ora... Lá não oram os santos
Só as jararacas fazem festas
Dando-se a desfrutes e gozos
Com os malandros cafajestes.
- - - - - - - - - - - Meu poetamigo, se não servir não publique. Cousa de douda mesmo! Abençoado domingo pra ti na paz do teu sorriso...
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Gran FCunha! Eis o velho deitado... Ops! Por cá, mata-se a cobra e mostra-se a usina, será que errei o ditado? Rsrss... O palco é todo seu meu amigo, abraços!
=== COBRA MORTA ===
Pisei com o pé e a pele descarnada,
No fosso onde habitava a jararaca,
Foi mesmo que meter o pé na jaca,
Ou mole ou dura não me causa nada.
Clamei ajuda para a macacada,
Montei pela vereda uma arataca,
Na correria a minha ida empaca,
Ao encontrar o réptil na estrada.
Pequei então carona para um voo,
Pois este bicho só me causa enjoo,
Por sua avidez de vida torta.
Assim pisei em cima da cabeça,
E para que nunca mais esqueça,
Deixei na no cerrado a cobra morta.
- - - - - - - - - - - Este soneto mal-acabado pela pressa deixei como um presente ao amigo poeta alado aos pés do seu penhasco, o mestre Gilberto Oliveira ***15-10-17 *** Fernando Cunha Lima
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Gran Judd! Grato por vossa interação, fique à vontade, o palco é todo seu... os cafajestes que se danem... valeu nobre poeta!
Cai uma torre ali,
Tem uma um peão aqui...
Mas no fim de tudo,
Cai o rei.
Xeque mate!
Tudo acaba-se...
Cai tudo em mim.
- - - - - - - - - - - Muito bom Gran Giba! Matou a pau mestre, safei me... (rs). Um belo domingo Gran Giba, abraços meus Judd.
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Não tem jeito Sonya! Nesse serpentário sempre cabe mais uma serpe... Ops! Rsrss... Mas, Deus nos livre duma jararaca má! O palco é todo seu minha amiga!
=== A Cascavel e o Perdão ===
Nos regaços, palco dos tantos cantos,
E onde, em matas, deita-se a natureza,
É tão inadmissível a destreza
De cascavéis em vis "peles de santo"
Sibila com sua língua ferina,
Chacoalha, com chacota, os seus guizos
E o veneno? Ah! Escorre por seus risos.
Sem saber, rasteja em sua purpurina.
Não é boêmia; mas sua vida noturna,
É o que a faz temível e soturna.
Mas, até na natureza há o perdão,
Pois o Pai, com Seu imenso coração,
A todos legou uma boa porção
Partindo irmãmente Seu coração.
- - - - - - - - - - - Eita que a águia está disputando com a jararaca quem primeiro saboreia o roedor! kkkkk. Sonya Azevedo ## 15/10/2017 ##
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Ah Lydiene! Não poderia deixar de destacar vossa cutucada filosófica, então: Encaremos a dona Verdade, ora bolas! Rsrss...
Grato pela presença nobre amiga.
Encaremos a verdade,
há recanto por todos os lados e cantos,
nem sempre com encantos...
mas o que peço é que
na medida do possível haja harmonia... senão,
pois até do paraíso houve expulsão!!!
- - - - - - - - - - - Sou sua fã, adorável a ironia e entre linhas que 'desdiz e diz', como quem diz; pensem o que quiser... portanto; reflexão é o que importa. Lydiene Maryen ** 15/10/17 **
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Vamo que vamo Mardielli! Não é que tem cafajestes pirulitados pelo uni-versus. kkkkkkkkkkkk... Aqui não sirigaitas!? Fique à vontade nobre poetisa pelo bom senso e a pela amizade, o palco é todo seu, abração de coração!
Eita povo maquiavélico...
Espalhados pelos cantos do recanto
Vivem explorando a tal escrita
Tudo em nome da amizade e da poesia
Não importa se são escribas ou cafajestes.
Será poeta Gilberto Oliveira rsrs...?
Se há controvérsia eu não sei,
Penso que todos por lá se assemelham
Entretanto, semelhante atraí semelhante.
E no meio das estranhezas, os estranhares
Cousa dos doudos pensando alto...
O que vale mesmo é tirar o couro da jararaca
Antes que o veneno contamine esse recanto.
Eita que poeta mais arretado...
Que faz da bicharada um antares
Esse soneto é uma grande porrada
Bem na cara dos cafajestes.
- - - - - - - - - - - - Poeta Gilberto, não entendi nada...Mas ficou demais rsr... Mil aplausos poeta! Abração. corrija por favor
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É um prazer em recebê-la no meu penhasco, fique tranquila, por cá não mais há jararacas. Rsrss... Grato pela força nobre poetisa, abraços!
Serpes? Em todas as partes
Vestidas sem engenho e sem arte
(quase...quase plagiando Camões!),
São estas línguas ferinas
De veneno cujo efeito alucina,
recantos dos poéticos serões.
Andam soltas estas infelizes
De sombrio tom sem matizes,
Ostentando sua crueza inglória!
Poeta! Será que inda temos recantos
Sem sombras de Caim contemplando
Seu feito que fez nossa história?
Será qu'inda temos uma escolha,
De viver no exterior da bolha
sem o efeito dessas vis memórias?
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- Gilberto! Poeta! Aplausos! Jararacas ou não, serpes destilam venenos. Quiçá nos esqueçam e busquem outros cantos para suas torpezas! Abraços, pois inda que não tenha tido a ideia, falar de serpes é trazer à baila o mais popular dos passa-tempos: a intriga! Abraços e sempre bem-vindo à minha sala. Preciso servir café para meus amigos!
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