Borboleta
É leve, transparência. Da janela,
Bela, de exuberância muito breve,
Atreve-se aos ventos e procela,
Na viela, nas matas, poeta escreve.
Deve cuidado; pois é preciosa,
A rosa agrada e abona com essência,
Em existência célere e garbosa,
Silenciosa em sua permanência.
É urgência em viver, na brisa dança,
E balança no espinho, ora nos galho,
No orvalho sem receio ela se lança.
Trança lufas, nas flores do retalho,
Entalho em lenha; rima à mudança,
Em andança marcante, chão e carvalho.
#ordonismo
Uberlândia MG
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