Borboleta

É leve, transparência. Da janela,

Bela, de exuberância muito breve,

Atreve-se aos ventos e procela,

Na viela, nas matas, poeta escreve.

Deve cuidado; pois é preciosa,

A rosa agrada e abona com essência,

Em existência célere e garbosa,

Silenciosa em sua permanência.

É urgência em viver, na brisa dança,

E balança no espinho, ora nos galho,

No orvalho sem receio ela se lança.

Trança lufas, nas flores do retalho,

Entalho em lenha; rima à mudança,

Em andança marcante, chão e carvalho.

#ordonismo

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 12/10/2017
Código do texto: T6140830
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