AS CRIANÇAS RESISTIRÃO!
Nos braços dum Moloque em chamas arde
Dos ímpios dons abjeta ao monstro oferta,
Os filhos do pagão não mais covarde
Que o que no agora horror maior desperta.
Sob mando dum vaidoso Herodes morre
À espada a criança na qual visse ameaça,
Raquel ainda chora, quem socorre?
E o reino, como tantos outros, passa.
E quem supunha em tempo assim, 'do bem',
Versão pior do mais odioso crime —
E agora a deixa imunda é que convém
Não trono, oferta, mas o que 'a arte' exprime.
E soa o adágio um tanto ou quanto brando —
Pois cão que come ovelha...só matando.
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Nos braços dum Moloque em chamas arde
Dos ímpios dons abjeta ao monstro oferta,
Os filhos do pagão não mais covarde
Que o que no agora horror maior desperta.
Sob mando dum vaidoso Herodes morre
À espada a criança na qual visse ameaça,
Raquel ainda chora, quem socorre?
E o reino, como tantos outros, passa.
E quem supunha em tempo assim, 'do bem',
Versão pior do mais odioso crime —
E agora a deixa imunda é que convém
Não trono, oferta, mas o que 'a arte' exprime.
E soa o adágio um tanto ou quanto brando —
Pois cão que come ovelha...só matando.
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