A RUA DA MINHA INFÂNCIA
Relembro a rua da minha infância,
sempre sortida desses curumins,
qual madeira apinhada de cupins...
Cena longínqua a se perder à distância!...
Onde essa vida, sem nenhuma ânsia,
passava vera sob os nossos patins...
Quais copos a esbarrar-se em tintins,
hoje, celebro aquela abundância!
A rua enfileirada de moleques,
o meu irmão quase sempre de pileque,
foi a cena que marcou essa meninice!
Hoje, olho pra tudo com riqueza,
porque Deus me ofertou essa proeza, de
dizer em versos o que ninguém disse!