Bosque da morte
Em meio a primorosa florescência
Há um bosque de carcaças, coisas mortas
Imerso neste verso que conforta
Há um'alma atormentada em decadência
Pra mim vale manter boa aparência
Que expor arvores secas, feias, tortas
Pois aquecer os corações importa
E assim trazer luz a minha existência
Mas hoje tudo em mim esta tão triste
Que este jardim já não mais resiste
Para dar vida a este meu soneto
Ergue-se um bosque de abominação
Plantando a minha carcaça neste chão
E tingindo a minha alma de preto