Dias amargos, sonhos perdidos
Dias amargos, sonhos perdidos
Tem sido assim prematuramente
Desesperançoso e descrente
Sorrindo por fora, por dentro abatido
Da amargura surge o indiferente
E do indiferente faz se o esquecido
E vê hoje no espelho um desconhecido
De olhar distante, apático, dormente
E silenciosamente vai desaparecendo
Todos a sua volta vão vivendo
Nada sabendo de sua história triste
E ao cercasse deste aglomerado
Desenterra sombras do passado
E finge ser quem não mais existe