Excessos de futuro.
Não escrevo mais com maestria,
Pois nada em mim é de fato real.
Talvez seja fruto da minha fantasia.
Mas, eu agora estou imerso no caos.
Sobre os ombros o peso do futuro!
Cansado, eu não mais pareço o legal.
É que agora, nada mais me entorpece,
E quando alguém me diz, esquece...
Lembro tudo de forma descomunal.
Então, com todos esses excessos,
De tantas falsas dores e angústias.
Acumulei muitas aflições e dúvidas,
Acerca de tudo que eu ainda não vivi...
Mas, que sempre tenho sentido igual.
NUNES, Elisergio.