A SOLIDÃO DO SER ÚNICO...

Tem cada coisa sua própria soledade

Na exclusividade marca ao nascer

Numa nascença do objeto para ser

Inigualavelmente a desigualdade...

Um ser, um objeto a essencialidade

Um ser que guarda em si um único viver

Qual número de série a lhe corresponder

No tempo seu na finitude sem idade...?

Se gêmeos, quadrigêmeos, clones tão iguais

São semelhanças entre seres irreais

Na sua essência cada ser guarda a magia...

A solidão de ser o único em um

Aterradora realidade incomum

Em que eterno, infinito o fez um dia...

E desvendada aí, talvez, a poesia...?

Autor: André Luiz Pinheiro

08/10/2017