A Paz e a Guerra

Tendo desarmonia o homem aprende da arte

A guerra. Dominando-a busca ele a harmonia.

Em marcha põe em prática aquilo que Marte

O ensinou, indo andar junto à Morte e a Agonia.

Mas tendo andado assim, por tudo e toda parte

E descansando o espírito por essa via

O homem abaixa as armas e o estandarte.

Se une à Pax - a silente e branda calmaria.

E ficam Pax e Marte em tal jogo perdido

Do estranho coração humano dividido

Revezando em quem vai caminhar sobre a terra.

Pois esta é a condição humana viciosa:

Não há sentido em ter paz sem antes a guerra

E nem guerra sem antes paz esplendorosa.