-Salve o poeta! -Diziam os personagens. -Salvem!
Deixei de existir para sempre,
E existo numa escuridão rochosa,
Havia ali alguém nas sombras,
E eu via que ali havia entre
As sombras a luz, odiosa
E maravilhosa, e a minha obra
Sem poder dizer qualquer coisa,
Eles liam o texto e diziam nada
Dizer até que eu revelei, pois é,
Sou um novo estilo sem amadas,
Eu vivo como o capim cresce,
Mas respiro como o anjo vive,
Escrevo como o poeta enlouquece,
E peço para que uma louca me salve...