O fim do caminho shakespeariano...
Eu sou um poeta doente de depressão,
Eu vou revelar a minha personalidade
Infantil: Eu era o próprio poeta inexistente,
Eu era um poeta que criava o coração
Para que lá ficasse presa a realidade
E a fantasia, mas soltos, e, consciente,
Eu lutava para vencer e transcender,
Eu lutava para ser o poeta que eu fui,
Mas sempre fui o ser em vez do ter,
E digo que essa bruxaria em mim dói,
Eu jamais deixei de viver ou respirar,
Mas era imortal como um poeta louco,
Eu escrevi até deixar de existir, amar,
Pois sou shakespeariano e da morte douto...