SOLIDÃO

Estou aqui sozinho

Bem longe de você

Meu coração reclama

Querendo só lhe vê

E hoje me pergunto

O que será de mim?

Olhando o infinito

Mas sei que vai ter fim

Não quero mais chorar

Pois de lágrimas já me banhei

E quando o sol brilhar

Sei que tudo irá passar

A chuva cai lá fora

Estou chorando agora

Mas quem sabe o amanhã

Enxergarei a aurora

O infinito é minha interrogação

Meu grito se perde na escuridão

Quem sabe um dia

Alguém possa me ouvir

Quero me encontrar

Se estou sozinho

Quem vai me ajudar?

Quero acreditar

Que sozinho

Ninguém nunca estar

SOZINHO NINGUÉM NUNCA ESTAR...

Maria do Carmo S. BAPTISTA

Carmem Baptista
Enviado por Carmem Baptista em 08/10/2017
Reeditado em 03/11/2018
Código do texto: T6136563
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