SOLIDÃO
Estou aqui sozinho
Bem longe de você
Meu coração reclama
Querendo só lhe vê
E hoje me pergunto
O que será de mim?
Olhando o infinito
Mas sei que vai ter fim
Não quero mais chorar
Pois de lágrimas já me banhei
E quando o sol brilhar
Sei que tudo irá passar
A chuva cai lá fora
Estou chorando agora
Mas quem sabe o amanhã
Enxergarei a aurora
O infinito é minha interrogação
Meu grito se perde na escuridão
Quem sabe um dia
Alguém possa me ouvir
Quero me encontrar
Se estou sozinho
Quem vai me ajudar?
Quero acreditar
Que sozinho
Ninguém nunca estar
SOZINHO NINGUÉM NUNCA ESTAR...
Maria do Carmo S. BAPTISTA