HOMO SAPIENS

Novos velhos tempos a desbravar

Procura-se identidade perdida

Numa difusa ambivalência

Cair, levantar, seguir e recomeçar

O Homo erectus não se envrega

Como a sapiência flexibilidade do bambú

Não entende os “nos” dos bambuzais

E se perde dentro de si mesmo

Confuso coração a brigar com a razão

Com a lucidez da mente inquieta

Onde o lobo abraça a serafim

Um dia seremos apenas caças para os vermes

Mas por hora somos impiedosos caçadores

Sedentos por ávida vida com todas as máscaras.

Jô Pessanha
Enviado por Jô Pessanha em 07/10/2017
Código do texto: T6135344
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