HOMO SAPIENS
Novos velhos tempos a desbravar
Procura-se identidade perdida
Numa difusa ambivalência
Cair, levantar, seguir e recomeçar
O Homo erectus não se envrega
Como a sapiência flexibilidade do bambú
Não entende os “nos” dos bambuzais
E se perde dentro de si mesmo
Confuso coração a brigar com a razão
Com a lucidez da mente inquieta
Onde o lobo abraça a serafim
Um dia seremos apenas caças para os vermes
Mas por hora somos impiedosos caçadores
Sedentos por ávida vida com todas as máscaras.