O falso amigo
Se em tua morada, em teu sereno abrigo
Teu inimigo lhe rodeia tal um chacal
Se em tua seara, germinou frutos do mal
De modo tal a misturar o joio e o trigo
Não perca tempo e faça tudo o que te digo
Pegue o machado e expurgue o teu rival
Expulse o farsante de teu escopo social
Pois onde há peçonha, haverá sempre o perigo
Arranque os abrolhos desde a raiz
Este conspirador com máscara de verniz
Explorando tuas feridas, feito um carniceiro
Pegue o machado e sem remorso, corta
Toda erva daninha e preserve a sua horta
Mate o chacal e proteja os teus cordeiros