DIALÉTICA MATINAL NA TERRA...

Nesta manhã de chuva lenta e fina

Percebo a dialética na terra:

No recomeço d'outra primavera

Consola na palavra que se afina...

Eu vou ouvindo a voz que me fascina

Fazer silêncio em toda atmosfera.

A dar conselho a cada biosfera

Reúne verbo e luz que nos ensina...

A chuva abençoada mitigando

Por todo o solo a sede... Perfumando

As flores impregnam-se no ar...

Bem antes destes versos terminar

Escuto a voz em quase um gotejar

E de repente uns pássaros brincando...

Autor: André Luiz Pinheiro

03/10/2017